sábado, 2 de março de 2013

Moinhos de Vento

 Se acaso tu não vês,
Bem debaixo do teu nariz,
E não ouves uma flor sorrir

Se não podes falar
Sem ter que ouvir tua voz
Utilizando o coração

Amigo Sancho, escuta-me
Nem tudo aqui tem um porque
Os pés fazem um caminho

Há um mundo a descobrir
E uma vida que arrancar
Dos braços da "lista da morte"

Às vezes sinto ao despertar
Que o sonho é a realidade

Bebe, dança, sonha
Sente que o vento
Foi feito pra ti
Vive, escuta e fala
Usando para isso o coração,

Sente que a chuva
Beija teu rosto
Quando fazes amor,
Grita com a alma
Grita tão alto
Que de tua vida, tu sejas
Amigo, o único autor

Se acaso tua opinião
Cabe num sim ou não
E não sabes corrigir

Se podes definir
O ódio ou o amor,
Amigo, que desilusão

Nem tudo é branco,
Ou preto: é cinza
Tudo depende da matiz
Busca e aprende a distinguir

A lua pode esquentar
E o sol tuas noites embalar
As árvores morrerem em pé

Vi um manancial chorar
Ao ver suas águas irem para o mar

Bebe, dança, sonha
Sente que o vento
Foi feito pra ti
Vive, escuta e fala
Usando para isso o coração,

Sente que a chuva
Beija teu rosto
Quando fazes o amor,
Grita com a alma
Grita tão alto
Que de tua vida, tu sejas
Amigo, o único autor

Às vezes sinto ao despertar
Que o sonho é a realidade

Bebe, dança, sonha
Sente que o vento
Foi feito pra ti
Vive, escuta e fala
Usando para isso o coração,

Sente que a chuva
Beija teu rosto
Quando fazes amor,
Grita com a alma
Grita tão alto
Bebe, dança, sonha
Sente que o vento
Foi feito pra ti
Vive, escuta e fala
Usando para isso o coração,

Sente que a chuva
Beija teu rosto
Quando fazes amor,
Grita com a alma
Grita tão alto
Que de tua vida tu sejas
Amigo, o único autor
 
 
(Molinos de Viento - Mägo de Oz)