domingo, 11 de setembro de 2011

Rinite

Era como se lhe enfiassem, vagarosa e facilmente, uma faca de largo fio no rosto, poucos centímetros abaixo do olho esquerdo, atravessando-lhe a bochecha, a gengiva, os dentes e as cartilagens, até atingir-lhe a parte posterior-inferior do cérebro e então a levantassem torcendo, em direção a parte superior do mesmo.
Um líquido grosso e pegajoso, como sangue, decia-lhe pela garganta. Mas não era. E nem a faca existia...

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